sexta-feira, fevereiro 24, 2006


Não te quero só para mim, mas te quero eternamente.


Inconstestavelmente eu**

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

(Sem Título) II

Como usar a lógica
Quando você está aqui?
Como ser racional
Quando você não está?


Incontestavelmente eu**

Já vou

Tua vida em minhas mãos
Tua alma aos meus pés

O egoísmo me toma
E sinto as moscas se aproximarem

Escuto os teus gestos
E estudo seu olhar

Já não tenho medo
Então logo irei partir

Adeus minha bela.

Incontestavelmente eu**

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Carta de um Suicida

Meus familiares,

Peço, em primeiro lugar, desculpas por partir sem avisar, e temo que esta seja uma ida sem volta.
Encontrava-me em estado deplorável, e provavelmente, nem aqueles que conviviam comigo poderiam dizer isso, pois minha aparência era impecável. Mas somente eu sabia o que passava no meu interior...
Minha vida já não é a mesma, na verdade, continua sendo a mesma, e isso que me fez refletir e rever todos os meus valores. Nada mudou, toda a minha rotina se manteve a mesma durante anos, e isso em particular me incomodava.
Em meio a toda essa mesmice, me deparei com as perguntas. E foram essas que me abriram os olhos. Percebi que nunca tinha feito nenhum questionamento antes, e conseqüentemente, perdi muitas formas de aproveitar a vida (como nem todos sabem, as perguntas que questionam a vida fazem com que ela tenha sentido). Mas acho que demorei tanto para perguntá-las, que não havia mais lógica nelas. Foi então, quando uma outra pergunta maior me surgiu “Onde vou encontrar as respostas?”. Meus caros familiares, e amigos, sigam o meu conselho, nunca se perguntem isso. Foi essa infeliz questão que me levou a loucura. Mas hoje não sei mais se já era louco antes, mas isso é irrelevante.
Tudo o que me lembro são trevas entre esse meu período de insanidade mental. E foi um período longo e doloroso, coisa que não recomendo nem ao meu pior inimigo.
Sinto em dizer, que a luz me veio depois desta carta. Para ser mais exato, vou vê-la quando estiver com meu canivete sobre meus pulsos.
Ah sim, peço desculpas pelas letras borradas. Foram escritas com o meu sangue. Achei que isso daria um tom dramático para a minha morte, afinal, sei que esta será notada por poucos, e afetará a vida de menos ainda.
Agradeço por toda a atenção de você, leitor, que teve a paciência de ler uma carta de um suicida, encontrada ao lado de seu corpo nu. Perdoe-me pelo horror e provável enjôo que te fiz passar ao ter que retirar a carta de entre minhas pernas... mas tudo isso faz parte do meu “grand finalle” desta noite, como gosto de chamá-la, minha noite.

Grato pela atenção.

domingo, fevereiro 19, 2006

Não há mais você

As palavras que digo aqui,
Não cabem mais em meus lábios
Muito menos os sorrisos,
Ou se quer em teus braços

Nada mais importa
Para essa gente sem feição
Que perde sua imagem
A cada passo andado

Refletida em mim,
Está você
Estava você
Pois hoje não está mais

Você me deixou,
E perdeu sua forma
Em meio à multidão

Agora não vejo nada
Estou perdido não mais nos seus olhos,
Mas sim na ausência deles.

Incontestavelmente eu**

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Não há

Não peço o teu amor
Mas clamo apenas pelo teu olhar
Foi então, quando pedi ao vento
Que me trouxesse a minha bela flor,
Mas nenhum de nós sorriu.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Nada mais

Abro as portas para o teu mundo
E tú me mostra a verdade,
A vejo em meio as sombras
Enquanto tú a vê entre águas cristalinas

Abro então, as portas do meu mundo para ti
Nada além da escuridão
E súplicas pela vida
Feitos por aqueles apaixonados na razão

Trago a ti, a alma do mundo
E a ordem sobrenatural do espetáculo da morte

Beije o fogo, e durma com ele
Respire a química que um dia a trará pra mim.


Incontestavelmente eu**

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Seja

Toque minha alma
Beije o meu saber
Flua através da verdade
E veja nada mais além de você

Incontestavelmente eu**

domingo, fevereiro 12, 2006

Lábios de uma Morte

Em cada esquina que paro,
Em todo o rosto que olho,
Quem encontro, és tú
Com um sorriso diabólico
Entre suas madeixas loiras
E seus fulminates olhos azuis

És tú quem me aguarda depois da esquina,
Depois da ladeira que tú devoras

Quando teus lábios vierem de encontro com os meus,
Sentirei a pesada culpa de não ter te sorrido de volta
Naquele fim de tarde que apreciávamos o céu em toda a sua pureza.


Incontestavelmente eu**

E depois?

Os seres humanos ainda continuam a interminável busca pela resposta da pergunta: "E depois?". Mesmo que ainda não saibamos a resposta, muitos de nós acreditamos que a resposta será encontrada depois. Mas quem garante que haja um depois? Se não houver, não teremos jamais a resposta. Sem ela, continuamos a ser os insignificantes e pequenos seres vivos que somos. Continuaremos a sermos privados de conhecimento. E respostas.
E depois? A morte.

Incontestavelmente eu**

(Sem Título)

Enquanto caminho sob as sombras da luz
Toco as negras pétalas da verdade
Sinto a frieza de tuas mãos
E durante tua queda à penumbra
Me deparo com o teu abandono
E com o meu sufoco sem a tua brisa

Incontestavelmente eu**

sábado, fevereiro 11, 2006

Apenas um começo...

Pretendo postar poesias de minha autoria... não posso garantir que todas irão agradar a você leitor, mas prometo que vou tentar mostrar com toda a sinceridade, minha vida e experiências pelas quais passei ou anseio por...

Grata pela atenção...

Incontestavelmente eu**