terça-feira, janeiro 23, 2007

Planar

Quem disse que anjos não existem?
São eles os que mais te tocam
Os que mais te alcançam,
São eles, entre todos, os mais perceptíveis

Quem disse que anjos não existem?
Com certeza ainda não te conheceu,
Aquele sem sorte no caminho real da desventura
Pois nada é viver sem você

Quem disse que anjos não existem?
Descrente era eu
Ironia secular de uma presa fácil
Oh, proteja-me com sua alvura imaculada.


Incontestavelmente eu**

domingo, janeiro 07, 2007

Sexta-feira 13

Deixe eu te contar
Como choro todos os meus demônios:
Uma lágrima por vez,
E cada uma traça um caminho diferente na minha face
Mas não as seco
E sabes por quê?
Pois só assim me sinto humano.


Incontestavelmente eu**

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Impuro


Nome
Letras escritas sobre a pele
Sobre os lençóis,
São levados pelo cá vento do norte

Aqueles vestígios
Negros no fundo
Passos marcados por um tambor
Enquanto os pés descalços
A amparar,
O desiludido par de olhos
Felinos da criança

Vai fundo,
Mergulhe até
A negra escuridão
Consciência de pedra
Punhal no chão
Pega-o e corta
Você mesmo

Vem, reage!
Atue contra mim
E por conseqüência
Engole a bílis
Sente similar a minha dor.

Inconstestavelmente eu**